29 de setembro de 2014

ESM 4 - Semana 3 O "passo a passo" das figuras de som



Tema: O "passo a passo" das figuras de som

Objetivos:
·         Apreciar duas canções e perceber diferenças entre elas.
·         Entender o que a pulsação por meio do corpo


·         Compreender figuras rítmicas por meio de palmas

Estratégias metodológicas:
Retomei com os alunos o assunto da aula anterior, pois alguns alunos faltaram e poderiam não entender as próximas atividades. Prosseguindo, fui ao quadro e desenhei novamente a  semibreve, dividi-a ao meio e expliquei os valores das figuras por ordem de valor. Então eu disse que para compreendermos melhor os valores dessas figuras precisávamos entender o conceito de pulsação.

Coloquei no aparelho de som uma canção que tem a marcação da pulsação em evidência e pedi aos alunos que ouvissem com bastante atenção. Em seguida coloquei a mesma canção, porém outra faixa, sem a evidência da marcação e perguntei se era a mesma música. Foi unânime as respostas em todas as duas turmas. Por conter na primeira faixa o som do metrônomo e na segunda não, eles me responderam que era música diferente. Então coloquei a canção novamente e pedi para prestarem atenção na melodia das duas faixas e logo após me responderem (eles já sabem o que é melodia). A partir disso, cantamos um trechinho da canção para definir se era a mesma música ou não. Só aí me disseram que sim. Alguns me falaram que tinha uma diferença.
 Perguntei o que perceberam de diferente entre as duas canções. Um aluno disse que uma música tinha um "toquinho" que a outra música não tinha. Exato! Perguntei se alguém saberia me dizer o que seria esse "toquinho". Uns não sabiam responder, outros demonstraram batendo as mãos na mesa e assim fomos conversando até chegar na palavra PULSAÇÃO. Quando ficou claro que pulsação seria a batida constante que orienta o andamento da música, pedi que ficassem de pé para realizarmos um exercício.
Utilizei a ideia inicial do método “O passo” de Lucas Ciavatta para os alunos ampliar a concepção de pulsação. Não estou utilizando todo o método em meu estágio, apenas a base do método que é o passo. Quem quiser saber mais sobre esse método já fiz uma postagem em outro dia sobre isso.
Utilizei uma canção chamada "Bola de meia, bola de gude" do grupo 14 Bis e pedi aos alunos que tentassem achar a pulsação da canção movimentando alguma parte do corpo. Rapidamente os alunos entenderam e achavam a pulsação da música balançando a cabeça, ou mãos na mesa, ou pés.  Disse a eles que existe marcação de quatro, três e dois pulsos, (Esses são os que eles precisam saber por enquanto) e que é preciso sentir esses pulsos com o próprio corpo. Para começar vamos ouvir essa canção novamente (escolher qualquer canção que se encontra em compasso quaternário) e marcar com o nosso passo. Disse aos alunos que teriam que imaginar um quadrado à sua frente e dar passos marcando os quatro pulsos. Esse será o chefe do seu ritmo, desse modo:

Não importa com qual perna irá começar


As pernas vão movimentando-se em ordem em cima dos números. Comece pisando no número 1 (imaginário, pois isso é demarcado no pensamento), em seguida com o outro pé no 2 e volte o corpo pisando com pé que pisou no número 1, pisa no 3 e o pé do 2 pisa no 4. Pedi aos alunos que tentassem fazer acompanhando o andamento da canção. Quem se sentisse a vontade poderia começar. E assim um após o outro foram tomando coragem e marcando o passo de acordo com a pulsação da música. Depois utilizei outra canção mais lenta "Família Reloginho" de Hélio Ziskind, para fazerem o mesmo exercício. Essa ficou um pouco confusa no início, mas depois pegarram "o passo".
Em seguida, tirei a canção e pedi que continuassem com o passo. Dei uma nova informação que a partir daquele momento iríamos destacar um número batendo uma palma ao colocar o pé nele. Por exemplo:
1    2    3    4 (atividade representando a semibreve)
1    2    3    4 (atividade representando a mínima)
1    2    3    4
1    2    3    4 (atividade representando a semínima)

Aumentei o desafio:
Agora, duas palmas (colcheia) no número.
O número que estiver marcado por um traço, todos baterão uma palma. Alternar destacando vários números e combinações batendo palmas entre dois ou mais números.
Perguntar aos alunos se eles perceberam em quais momentos representamos as figuras semibreve, mínima, semínima e colcheia. Repeti algumas séries da atividade para que percebessem. 
No final, peguei um tamborim e coloquei no meio da sala. Pedi que um aluno fosse até o instrumento e executasse uma semibreve tomando o exercício do passo como referência e no lugar de palma tocaria no tamborim. Fiz com diversas figuras. O resultado foi por exemplo, na semibreve a criança toca no número 1 e não mais nos outros números, entendendo que ela fez Ta-a-a-a, ou seja, 1-2-3-4 e assim por diante com as outras figuras.






















Link para saber mais de "O passo"

Link da música Bola de meia, bola de gude:

Link da música Família Reloginho:


Informação Importante para o professor:

Sabemos que as figuras de som e silêncio não tem valor definido, é o compasso que as define, porém no ensino direcionado para crianças onde o começo dessa teoria musical é muito abstrata e vamos ensinar os primeiros compassos simples: 2/4; 3/4 e 4/4, nestes ficar por muito tempo, podemos dar esses valores às figuras até fixar concretamente a prática de leitura ritmica. O que o professor pode fazer nessa etapa é informar que as figuras nem sempre terão os mesmos valores e que em outro momento eles aprenderão sobre isso (compasso composto, outros valores da figura, etc.)

28 de setembro de 2014

Estágio Supervisionado em Música 4 - Semana 2 (MATEMUSICANDO)

MATEMUSICANDO          
                                                         

Dando continuidade ao estágio, aulas da semana 2, me propus a avançar com os alunos na leitura rítmica.

Tema: Figuras de Som e Silêncio - parte 2

Objetivos:

* Desenvolver a leitura rítmica;
* Ampliar conceitos de valores das figuras;
* Relacionar os valores das figuras à sentenças matemáticas;

Estratégias Metodológicas e relatos da experiência:
     
        Iniciei a aula conversando com os alunos perguntando como foi a semana. Em ambas as turmas o assunto rendeu. Alguns quiseram contar o que fizeram e eu permiti a fim de me aproximar mais dos alunos e eles se sentirem cada vez mais seguros com a minha presença. Então fui em direção ao quadro, desenhei um círculo grande um pouco oval e perguntei aos alunos se sabiam o que era o meu desenho. Todos responderam que era um círculo. Eu perguntei qual era o nome do desenho em música. Na turma 2 uma aluna me disse que era a semibreve. Já na turma 1 nenhum dos alunos me deram a resposta que eu esperava. Então tive que melhorar minha pergunta dizendo que era uma figura das que eles conheceram nas aulas anteriores. Somente assim eles me disseram que o nome era Semibreve. 
        Disse aos alunos que todas as figuras era metade de outra, exceto uma e perguntei qual era. Vi que começaram a me olhar com expressão de dúvida. Melhorei. Expliquei a eles que havia uma figura que além do nome, também era conhecida como uma figura inteira, apontando para a semibreve. Ela é uma figura inteira e não é metade de nenhuma outra. No entanto, se eu fizesse um risco, dividindo ela ao meio, existiria uma figura para compor a semibreve. (Nesse momento parecia que eu estava falando outra língua na sala e os alunos estavam se esforçando para me entender... rsss) Distribuí diversas cartinhas de figuras para cada aluno colocar sobre a mesa para poderem refletir sobre o assunto:

Se encontram nesse link:

Fui para o desenho:





Perguntei: 
Quanto vale a semibreve que vocês já aprenderam? Responderam sem dúvida: 4. 
Então se eu a dividir ao meio quanto valerá cada parte dela? 2. 
Qual é a figura que vale 2? Mostre-me levantando a cartinha que está em suas mesas.

        Vi que aos poucos os alunos foram fazendo inferências e entendendo o assunto. Porém só depois que distribuí as cartinhas de figuras para eles. Percebi que precisavam de algo concreto para compreender. Mostrei então que duas mínimas equivaliam a uma semibreve. 
        Aumentei o desafio partindo a semibreve em quatro partes: 

Perguntei:
Quanto vale a mínima? Responderam: 2
Ela é a metade da semibreve não é? Então vejamos: Se uma vez parti a semibreve ao meio e a parte dela ficou valendo 2, qual será agora o valor se eu partir essa metade em outra metade? Sempre tem um aluno que compreende rápido e responde. Nesse momento uma aluna levantou a cartinha da semínima respondendo que precisava de duas dela para valer a metade da semibreve. Eu completei seu raciocínio perguntando: Então de quantas figuras dessa (apontei para a semínima) eu preciso para formar a semibreve, a inteira? Junte para mim a quantidade de cartinhas.

               

        Nas duas turmas teve crianças que compreenderam e as que não compreenderam. Então voltei ao quadro e repeti a explicação. Depois dei os mesmos exemplos utilizando as cartinhas na mesa daquela criança que não havia compreendido. O resultado foi satisfatório. Estou falando de duas turmas com seis alunos em cada. Em cada realidade é preciso que o professor se atente e utilize de estratégias que se adapte ao perfil de seus alunos.
        Perguntei aos alunos quais as possibilidades de figuras poderíamos formar para se ter a semibreve e pedi que formassem quantas conseguisse com as cartinhas. O resultado foi:

mínima + mínima= 2 + 2
mínima + semínima + semínima= 2 + 1 + 1
semínima + semínima + mínima= 1 + 1 + 2
semínima + mínima + semínima= 1 + 2 + 1
semínima + semínima + semínima + semínima= 1 + 1 + 1 + 1

Avaliação:
        Observar os alunos todo o tempo, intervindo sempre que achar necessário. Finalizei a aula percebendo que as crianças compreenderam o processo de valor das figuras até a semínima.

22 de setembro de 2014

Musicalização infantil de 2 a 4 anos



No último fim de semana, dias 20 e 21 de setembro, tive uma oportunidade única de participar de um curso MARAVILHOSO sobre Educação Musical de 2 a 4 anos com a educadora musical Luciana Feres Nagumo, na Escola de Música Allegretto em Belo Horizonte. Essa escola é referência em educação musical em todo o Brasil. Eu me encantei pelo curso, pois ela tem uma maneira diferenciada de ensinar às crianças que alia prática e teoria. Mas não ficou só nisso. "Lu" como ela gosta que a chame, ensina de um jeito despojado. Seu “ritmo” nos convida a sentar no chão e participar das atividades propostas e junto com ela a gente pulou, cantou, brincou, rolou no chão, saltitou, entre muitas outras coisas. Ela propõe uma aula de Música com brinquedos de diversos tipos, além de incluir sutilmente ensinamentos de valores, ética, cidadania, educação e etc. O bom é que os brinquedos que a Lu utiliza são brinquedos comprados em lojas de artigos de festa, supermercados, lojas de 2,99, feiras de artesanato e inclusive lojas de materiais de construção. É, pode acreditar! Para quase tudo ela acha som e possibilidade de incrementar na aula. Foi realmente um barato e a melhor experiência que tive até hoje em educação musical.













Obrigada meu Deus, pela alegria e satisfação que eu senti! 

18 de setembro de 2014

Carinho traduzido em palavras

       Tocar um instrumento e extrair música dele, ouvir uma canção e poder reproduzi-la, saber improvisar sobre uma harmonia ou ler uma partitura e desvendar o que está por trás de cada símbolo. Cada momento desses é sem dúvida um presente, algo extremamente gratificante. 
        A vontade de tocar é imprescindível, mas tão importante quanto a vontade é a pedagogia utilizada para se alcançar as metas. E para isso o professor não basta ser, sobre tudo, um virtuose no instrumento e sim, poder extrair todo o potencial do aluno. É muito comum alunos desistirem de tocar um instrumento devido a um método de ensino incapaz de proporcionar ao aluno a oportunidade de expressar e sentir prazer no próprio desenvolvimento e evolução.
      A paixão pela profissão que se tem, seja qual for a área, é o que nos faz talentosos no trabalho, trazendo somente bons resultados, e se tratando de aulas de música, quem se beneficia disso é o próprio aluno, que com auxílio do professor, consegue ver que é possível executar várias músicas em pouco tempo. 
      Hoje o meu dia ficou mais alegre. Cheguei para dar aula no colégio que trabalho e fui recebida com um cartaz carregado de amor e carinho feito pela minha adorável aluninha Dudinha. É nesses pequenos gestos que eu encontro força para persistir e acreditar na educação.


17 de setembro de 2014

Estágio Supervisionado em Música 4 - Semana 1

Hoje iniciei mais uma etapa do estágio que foi a ministração de aula. 



Tema: Figuras de som e de silêncio 

Objetivos: 

* Identificar as figuras que representam o tempo de som e silêncio numa partitura musical.
* Desenvolver a capacidade de compor uma sequência rítmica e fazer o registro musical da mesma.
* Pratica instrumental com leitura musical.


Estratégias metodológicas:
      Quando se ensina a interpretar uma partitura musical, pode-se explorar diversos conteúdos presentes numa composição: melodia, ritmo, harmonia, dinâmica, andamento, frase melódica, tonalidade, etc. Para ensinar a fazer notação musical é importante trabalhar em partes para que o aluno possa absorver o conteúdo aos poucos, facilitando suas condições para interpretar os símbolos apresentados, haja visto que este assunto é bem abstrato às crianças.           Aproveitei o conteúdo que o professor já havia introduzido e combinei com ele de contribuir dando sequência a fim de melhorar o trabalho feito. Nesta aula mostrei as figuras de ritmo que representam o som e o silêncio desenhando no quadro. E perguntei:
  • Vocês gostam de música?
  • Quais os ritmos preferidos? O que é ritmo?
  • Como se produz ritmo na música?
  • O que um músico faz quando precisa tocar uma composição musical? Quais as formas de se aprender uma composição? 
          Para que as explicações fiquem mais claras e dinâmicas, devemos apresentar os conceitos paralelamente com exercícios práticos. As respostas das perguntas que fiz vieram rapidamente. Os alunos me disseram que gostam de música e da aula de música. Sobre os ritmos preferidos, um aluno disse que gosta de rock, outro disse que gosta de funk e uma aluna disse que gosta de música clássica. O professor me disse que as respostas foram baseadas em ritmos que eles já conheceram em aulas anteriores. Sobre como se produz um ritmo, um aluno da turma 1 me disse que é com instrumentos de percussão e todos concordaram. Já na turma 2 disseram que é com bateria (a aula de bateria fica na sala ao lado e dá para ouvir da sala deles). Então eu ampliei esse conhecimento que eles tinham dizendo que podemos fazer ritmo também com o corpo e fiz algumas demonstrações. Quanto a última pergunta em ambas as turmas houve respostas como "de ouvido", "leitura de partitura", e um aluno me disse que pode-se aprender por repetição. Eu confesso que não esperava essa resposta, mas ele estava certo. Também se aprende repetindo o que o outro faz. Muito bem!
            Após as discussões sobre as questões apresentadas, expliquei sobre pulsação, ritmo, compasso e os tipos de relação de tempo entre as figuras. Aliás, eu apenas relembrei com eles o que o professor já ensinou. Para isso, utilizei exercícios de marcação da pulsação, solicitando a um aluno acompanhasse a marcação do compasso utilizando um lápis e batendo sobre o caderno ou sobre a carteira. Conforme eles marcavam a batida por tempo, eu tinha desenhado no quadro várias sequências de semibreve, mínima e semínima e ia apontando para cada nota, segundo seu valor e até passar a próxima nota. Então perguntei aos alunos se eles perceberam qual nota teve o mesmo valor que a batida que eles faziam na mesa. Os alunos responderam que era a semínima. E prosseguimos discutindo sobre os valores de cada uma. Concluímos que a semínima valia uma pulsação, a mínima valia duas e a semibreve valia quatro pulsações.
                   

            Em seguida orientei os alunos a marcarem duas batidas por tempo, mostrando a figura da colcheia, e fiz uma associação do que o professor tinha ensinado na aula anterior que foi chamar um grupo de duas colcheias de Ta-Ti.
           Após essa discussão, utilizei uma folha de exercício do método de solfejo Pozzoli p.18 do arquivo pdf e pedi que os alunos solfejassem para mim.

Obs: Lembrando que a figura da semibreve eles já lêem pronunciando: tá-a-a-a
A mínima: tá-a
A semínima: tá
A colcheia: tá-ti

E tudo até aqui foi realizado.

Avaliação:
Eu avalio esse processo como compreendido, pois os alunos deram conta de realizar todas as atividades propostas.

Link para o método Pozzoli. 
Clique aqui: http://pt.slideshare.net/giselehaddad/mtodo-pozzoli



9 de setembro de 2014

Relatos de Estágio Supervisionado em Música 4 (UNB)


Hoje estou iniciando meus posts de Estágio Supervisionado em Música 4. Confesso que amei esssa forma de registro de estágio, que é o uso de um blog. Este é o último estágio do curso de Licenciatura em Música (UNB) que farei, pois estou exatamente a 100 dias da conclusão deste. 
           Ao conhecer o meu espaço de atuação, fiquei feliz ao ser bem recebida. Trata-se de uma fundação no município de Timóteo que preservarei o nome por não ter posse de documento oficial de autorização de divulgação do nome. Nessa fundação,  estudam crianças, filhos de funcionários da empresa mantenedora e crianças carentes da comunidade entorno. Ela como finalidade trabalhar a promoção humana, valorizando a dignidade, o respeito e a cidadania, por meio de projetos e ações que envolvam a Empresa e a comunidade. Sua política de participação traz resultados positivos para todos, inserindo a empresa nos movimentos sociais e culturais do Vale do Aço. A Fundação acredita que através de um processo educacional que valoriza a cultura empreendedora, permitirá a formação de jovens determinados, visionários e imbuídos de um espírito de que é possível fazer a diferença no mundo. “Promover e Estimular o desenvolvimento psicossocial de jovens adolescentes da comunidade à nossa volta através da música, educação artística e ambiental”. Essa é sua a missão. 
Pensando assim, a Fundação oferece curso de violão, teclado com musicalização, teoria musical, canto, música lúdica, sax, trompete, inglês, espanhol, informática e futebol além de diversos projetos desenvolvidos pelo apoio psicopedagógico formado por pedagogas e psicólogas como práticas administrativas, videoteca, soletrando, planejar e viver, escola de pais, palestras educativas, cinema comentado etc.
Como estarei realizando o estágio em duas turmas e lá as turmas não tem nome, optei por chamá-las de Turma 1 (a de 13 as 14h) e Turma 2 (a de 14 as 15h). A Turma 1 todos têm 10 anos e iniciaram as aulas no segundo semestre. Já a faixa etária da Turma 2 varia entre 11 e 13 anos.

PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MÚSICA 4 - Parte 1 - 8º SEMESTRE

TEMA: RITMO E MELODIA: Reconhecendo e vivenciando os elementos constitutivos da música

OBJETIVO GERAL: - Desenvolver a capacidade de compreensão dos ritmos com seus parâmetros através de uma vivência musical criativa envolvendo apreciação, composição, performance instrumental e vocal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
     -  Participar de jogos que auxiliem na compreensão dos conceitos.
Executar, reproduzir e criar batimentos utilizando partes do corpo.
Vivenciar conceito de pulso.

RECURSOS DIDÁTICOS E MATERIAIS:
Os materiais que serão utilizados nas aulas são:
- Aparelho de som
- Instrumentos de percussão
 Latas de alumínio
-  Folha A4
 Jogos confeccionados em papel

PROCEDIMENTOS/METODOLOGIA:
A proposta metodológica deste projeto é trabalhar com percussão instrumental e corporal, e exercícios rítmicos a fim de desenvolver uma atividade musical satisfatória.
Por meio dessa proposta, procura-se seguir as novas correntes da educação musical dos dias atuais que buscam oferecer ao aluno mais do que a habilidade de tocar um instrumento, mas um contato íntimo com a música, de maneira tal que este contato esteja interligado com sua realidade sociocultural, com sua época, com seus anseios e desejos; em outras palavras, “[...] tornar um indivíduo sensível e receptivo ao fenômeno sonoro, promovendo nele, ao mesmo tempo, respostas de natureza musical” (GAINZA, 1988, p.101). Desse modo, a proposta metodológica neste trabalho é dar continuidade ao trabalho já desenvolvido com os alunos pelo professor de música, visando o contato com um pouco de exercícios, brincadeiras e jogos rítmicos, através da apreciação musical, corporalidade, performance em grupo, priorizando os aspectos práticos.

Parte 2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 

       Para fundamentar teoricamente o projeto, apresentamos as ideias de autores como BRITO, GAINZA, MEDEIROS e o PCN de Arte que trata sobre a importância do ensino de Música no contexto escolar.
O ensino de música como disciplina curricular na escola assume um papel importante no desenvolvimento do indivíduo. Através dele o aluno amplia sua sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação, despertando sua criatividade. Configura, com isso, sua habilidade de se posicionar, de “... perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo objetos e formas que estão à sua volta, no exercício de uma observação crítica do que existe na sua cultura, podendo criar condições para uma qualidade de vida melhor” (PCN, 1997, p.19).
Sendo assim, a música se faz presente na comunidade de diversas maneiras: na própria fundação, onde os alunos participam das aulas de musicalização e de aulas com instrumentos, nos eventos promovidos pela instituição, tais como Festival Literário, Mostra Artística e Show de talentos e no próprio seio familiar onde muitas das crianças têm contato com a música.
De acordo com Brito (2003), no decorrer do processo de construção de cada cultura específica, o ser humano transformou em linguagem expressiva a relação com o fenômeno sonoro, chegando à denominação atual do termo música como jogo de organização e relacionamento entre som e silêncio que acontece no tempo e no espaço. Para a autora, a música suscita formas sonoras capazes de espalhar e comunicar emoções, sensações, percepções e pensamentos que refletem a maneira de sentir, perceber e pensar de um indivíduo, de uma cultura ou época.
Portanto, é no contato sistemático com diferentes estilos de música, exercícios de solfejo e brincadeiras que se aprende a “escutar” música. Enfim, Medeiros (2011) afirma que aprender música envolve ouvir, fazer, entender, apreciar, compor, improvisar, isto é, praticar. E esse processo é longo e constante. Pode ser até difícil, porém depois de assimilar, os conteúdos “se incorporam e se tornam fáceis, automáticos e permitem novas conexões e abordagens”. (Medeiros, 2011 p.88)

4 de setembro de 2014

Curso Prático de Canto

Se você quiser aprender a cantar com técnica, baixe esse arquivo completo de técnica vocal e poderá fazer exercícios sem sair de casa. 
Experimente!!!

Clique aqui:

Percussão

Podemos utilizar diversos materiais para fazer música. Vejamos alguns exemplos: objetos e o próprio corpo










Minhas aulas em foco

Aula de música com o Maternal 2 (Cantigas de roda)



Para se trabalhar com crianças menores é importante utilizar objetos e brinquedos que representem a música cantada. Principalmente se os brinquedos fazem algum movimento ou som, para que eles internalizem mais rápido os conceitos trabalhados.

Trabalhando com noções de pulsação com crianças de 2 anos.



Contando história sonorizada



Comandos para o relaxamento



Apresentação do 2º período com percussão em latas de leite em pó


Iniciação Musical com o uso da Flauta Doce



Ensinando pulsação e levando os alunos a sentirem com o próprio corpo.




Ensinando pulsação por meio de percepção auditiva.


Método "O PASSO" - Lucas Ciavatta

Estou escrevendo meu próximo projeto de estágio e estou me inspirando no método "O passo". Mas o que é isso? Assista ao vídeo

Assista também:
https://www.youtube.com/watch?v=914sOIxq3vI