9 de novembro de 2014

ESM4 - Conciliando trabalhos e estudos - Semana 8


O colégio em que trabalho desenvolve em cada série, diversos projetos educacionais ao longo do ano e geralmente tem suas finalizações ao fim do segundo semestre com muitos tipos de apresentações e música é um tipo.

Como professora de Música, tenho diversas atuações mais intensas nesse período, pois a mim cabe a função de montar apresentações musicais em acordo com os temas dos projetos.

Essa semana não fui ao estágio devido a ensaios gerais que precisei fazer com alunos das turmas em que trabalho. Desse modo, precisei comparecer ao colégio em horário que não dou aulas para a realização destes. 

Trabalhar e estudar ao mesmo tempo não é tarefa fácil, mas é a realidade de milhões de pessoas. Para quem se vê obrigado a assumir essas duas rotinas completamente distintas, a organização deve ser priorizada ao máximo, caso contrário é muito provável que o rendimento em uma das atividades seja comprometido. Como combinado com a professora de estágio 4, vou aqui contar algumas coisas que faço para conciliar esse árduo tempo da vida. 


* É bom ser organizado: Manter o material escolar organizado e em um só lugar. Anotar em agenda ou calendário as datas para entrega dos trabalhos e nunca deixá-los para a última hora. Considero a possibilidade de separar seu tempo conforme as exigências de cada uma;

* Criei um calendário no Google Agenda: Ele me ajuda a lembrar tudo que tenho para realizar durante todo o mês. 

* Informar os chefes, amigos e familiares sobre o calendário: nesse tempo de escrita final de TCC, muitos amigos não estão me chamando para sair, pois sabem que meu fim de semana está todo ocupado. Sei que nem todos em meu trabalho entenderão que sou um estudante e nem todos em minha faculdade entenderão que trabalho, então, ao menos, deixo todos informados;

* Tento controlar o stress: O stress é um fator inevitável na vida de um estudante trabalhador, você terá que tentar “prevenir” o stress, mas acima de tudo, aprender a superá-lo. Para isso: Tenho horários de descanso;

* Manter-me ativo: Faço alongamento, não fico o tempo todo assentada na frente do computador. Sinto que preciso fazer algum exercício físico, porém, no momento não consegui tirar tempo. Manter um estilo de vida saudável ajuda a aliviar o stress e ainda verá que quanto mais exercício fizer, mais fácil será lidar com os estudos e o trabalho;

* Viver: Não esqueça de aproveitar sua vida. Tento não ficar angustiada por causa da intensidade da vida acadêmica e profissional. É bom guardar um tempo para desfrutar do mundo ao nosso redor e apreciar as relações sociais. Vou ao cinema, leio livros de assuntos diferentes, assisto televisão;

* Ser realista: Talvez realmente não haja tempo para tudo, por isso você deve identificar suas prioridades e não ficar se culpando caso não consiga terminar todas as tarefas para um determinado dia. Seja positivo e tenha em mente que você é um privilegiado por estar trabalhando e estudando: muita gente no mundo não tem nenhuma de suas oportunidades;

Mantenho meus contatos: Como todas essas tarefas a atividade social tende a decair. Portanto, tento manter contato com meus amigos e pessoas conhecidas, ao menos por mensagem de celular ou rede social.


A seguir, vocês verão fotos de minha semana corrida com várias atividades no colégio em que trabalho:
























28 de outubro de 2014

ESM4 - Colcheia e Semicolcheia - Semana 7

Olá a todos, sejam bem-vindos a mais uma semana de postagens!


      Essa semana iniciamos com apresentação das colcheias, semicolcheias e suas respectivas pausas. Desenhei no quadro a colcheia e perguntei se alguém sabia o nome da figura. Por estar separada da "dupla", alguns alunos tiveram dúvida. Uma aluna da segunda turma respondeu que era a Colcheia, pois já havia visto em sua aula de teclado que faz em outro dia da semana na fundação.

Então prossegui explicando o seu nome e também escrevendo sua respectiva pausa e introduzi o valor, mediante as outras figuras já estudadas. Não são todos que já memorizaram os nomes das figuras e suas pausas, no entanto, ao desenhar o quadro a seguir, exceto a última, vi que compreenderam melhor a explicação:




Assim como fizemos com a dupla de colcheias, formei um grupo de 4 semicolcheias e pedi que me sugerissem uma palavra de 4 sílabas. Entre diversas sugestões ficamos com chocolate. Disse aos alunos que uma forma de ler a semicolcheia seria pronunciando a palavra escolhida e que ao pronunciá-la, marcaríamos apenas uma pulsação. Após substituímos pelo "Tá-tá-tá-tá"

Depois de explicar bastante sobre os valores das figuras, que uma está para a outra, então passei alguns exemplos rítmicos, retirados do método Pozzoli para os alunos solfejarem. Introduzi também a leitura das pausas dessas duas figuras. Ex:






Paramos por aqui, pois a aula terminou. Como já disse em outro post, a leitura rítmica e sua compreensão só é atingida 100% com o tempo. Afinal tudo isso é bem abstrato às crianças.

Dicas da internet que me ajudaram no planejamento para esta aula:




20 de outubro de 2014

ESM4 - Construindo Frases Rítmicas - Semana 6




         Para a aula de hoje, preparei atividades em que os alunos pudessem construir frases rítmicas, ou seja, baseado em instruções eles montariam compassos com toda a sua fórmula a fim de avançar no conhecimento por meio de prática de leitura em frases. Pedi ajuda ao professora da turma, pois na primeira aula só vieram 3 crianças da turma.

Tema: Construindo frases rítmicas

Objetivos:
* Ser capaz de construir frases de acordo com a indicação do compasso;
* Interagir com o colega enquanto monta o compasso;
* Identificar as diversas figuras que se pode utilizar na construção dos compassos;
* Solfejar o ritmo com segurança, marcando a pulsação.

Estratégias Metodológicas:

a) Na primeira turma como só estavam presentes três alunos, me propus a formar dupla com um aluno para participar da atividade. Então expliquei aos alunos que faríamos uma atividade competitiva onde as duplas teriam que montar uma frase rítmica de acordo com o ditado de fórmula de compasso. Primeiramente entreguei as cartinhas de figuras rítmicas para espalharem sobre o chão.

b) Em seguida, disse que cada folha pautada representava um compasso e coloquei um monte dessa folha em cima de uma mesa. Antes, para ficar bem esclarecido, dei alguns exemplos de compassos com as figuras escrevendo no quadro e depois informei que se a escrita, isto é, a disposição das figuras estivessem corretas de acordo com o compasso e seu valor, a dupla marcava ponto e também a execução (cantando ou tocando) valeria ponto.

c) Iniciei dizendo que queria uma frase rítmica com apenas dois compassos no 3/4. Então os alunos foram até o monte de folhas e pegaram duas cada dupla para começar a criar sua frase. No momento tinha que desenhar a clave, escrever a fórmula de compasso e criar.












d) Quando estivesse pronto, as duplas tiravam no par ou ímpar quem começaria. A dupla que ganhasse escolheria se queria executar primeiro ou sua dupla adversária daria início.










15 de outubro de 2014

Aula de canto para crianças, pode?

     

     Algumas pessoas perguntam se podemos ministrar aula de canto para as crianças em detrimento das pregas vocais ou com receio de se desapontarem por não cantar como os adultos. No entanto, se feito da maneira correta as lições de canto podem ser decisivas para treinar o ouvido e a técnica de uma criança. A resposta é: PODE SIM! Vou dar algumas informações baseado em pesquisas por mim realizadas.


      Pessoas que conseguem cantar com facilidade, que ouvem e já internalizam a melodia imediatamente são na sua maioria seres que desde bebês ou fetos conviveram com a música.  Adultos que foram criados em igrejas ou que tiveram bons professores de música tem alguns diferenciais em relação à outros. 

     Crianças podem e devem estudar canto. Fazer aulas de música em qualquer modalidade só acrescentará a vida da criança que deseja ter uma arte amiga que só a fará melhor a cada dia!

IMPORTANTE SABER:


      Interessante é que a prega vocal de uma criança não difere entre os sexos até os 10 anos de idade. Ela possui um comprimento de 6 a 8 mm, vindo a crescer após os 10 anos. No sexo masculino a mudança vem de forma grandiosa, quando eles mudam a voz a prega vocal vai para 17 a 21 mm enquanto que no sexo feminino a prega vai para 11 a 15mm. A laringe e as cavidades da face também sofrem mudanças nessa mudança de voz de criança para adulta.

     O que não deve ser feito é sobrecarregar as crianças nas atividades de canto, de forma que ela venha tomar pavor. O lidar com elas deve ser de forma lúdica, divertida, agradável, de forma que o seu aluno queira e tenha prazer em retornar. 

      A frequência trabalhada deve ser sempre mais aguda porque é o natural no universo infantil. As músicas inseridas tem que dar prazer, não podemos deixar à escolha porque pode vir muito "jabá" das mídias mas podemos conversar e tentar descobrir o desejo da criança e o que melhor lhe apraz.

     Através da percepção de si mesmo, das sensações que a voz produz no seu próprio corpo, usando suas próprias mãos na cabeça, no peito , por exemplo, sentindo o corpo vibrar enquanto canta algo simples, ou apenas uma nota, a criança começará a perceber prazer no som muito bom e incômodo no som de baixa qualidade. Isso, porque, graças a Deus, a voz perfeita tecnicamente é também saudável e confortável durante todo seu uso. Conforto, saúde e consequentemente beleza.

Sugestão de atividades numa aula de canto:

* Relaxamento corporal e aquecimento vocal
* Série de vocalizes
* Canto com expressão e brincadeiras
* Música para efetivar o trabalho


Dando aula para pequeno grupo de crianças 

O trabalho com as crianças deve estar focado na naturalidade, na diversão, na satisfação em cantar. Elas precisam de estímulos maiores do que necessitam os adultos, tais como: 
* Atividades que as façam dar boas gargalhadas, 
* Atividades com o estímulo da curiosidade, 
* Jogos com trava-linguas, 
* Atividades que despertem o senso da criatividade e improvisação, 
* Brincadeiras com o estímulo dos movimentos corporais espontâneos, etc.

     Quanto ao trabalho com a respiração, considerado tema base de uma voz cantada adequada e saudável, as crianças precisam aprender a respirar de uma maneira mais natural possível. Partimos do principio de que elas conseguem bons resultados a partir de brincadeiras, devido ao caráter lúdico, motivador. A maioria das crianças já apresenta facilidade em respirar e apoiar a voz; manifestam menos impedimentos (provenientes de questões emocionais) para a o canto. Tudo ocorre mais naturalmente nelas que em adultos. Esses últimos já manifestam, na grande maioria dos casos, uma respiração inadequada ao canto: uma inspiração afoita, superior, e que limita o trabalho muscular do diafragma – músculo responsável pelo controle da entrada e saída de ar dos pulmões (o que chamamos de apoio vocal).

     Por essas razões, o trabalho vocal com as crianças é mais lúdico, e por isso, aconselhamos que seja realizado coletivamente (pelo menos até os 9 ou 10 anos de idade, dependendo do amadurecimento e interesse do aluno). Aulas individuais de canto tendem a fugir, com o tempo, da ludicidade, do prazer da socialização – mundo do qual as crianças necessitam, e que elas encontram no curso de musicalização infantil, oferecido pela escola.

    Com relação aos exercícios de aquecimento vocal e articulação, existem pesquisas e referências bibliográficas atuais que contribuem significativamente para o trabalho vocal com as crianças. Nomes como Thelma Chan e Thelmo Cruz, Diana Goulart e Malu Cooper, são significativos como referência para as aulas de canto para crianças.

   









Apostila de técnica vocal de Thelma Chan:




14 de outubro de 2014

ESM 4 - Semana 5 Solfejando

Nesta semana resolvi planejar uma aula de solfejos e com instrumentos para verificar o que os alunos estão aprendendo até agora.

                                          

Utilizei exercícios do método Pozzolli, facilmente encontrado na internet e imprimi algumas páginas para brincar com os alunos em um jogo de pergunta e respostas.
http://pt.slideshare.net/giselehaddad/mtodo-pozzoli

Primeiramente escolhi alguns exercícios e sorteei alunos para solfejarem para mim. A experiência foi legal, pois logo vi aprendizagem aplicada. Uns batia a mão na perna para marcar a pulsação, outros marcavam o passo. Depois pedi que tentassem fazer a mesma coisa em algum instrumento da sala. Alguns alunos levaram um tempo maior para realizar com instrumento, mas no fim conseguiram fazer tudo.

Então fui aumentando o desafio misturando pausa com figura de som e as dificuldades apareceram. É preciso que o aluno tenham bem claro a associação da figura de som e sua pausa correspondente para não agarrar em um exercício. Rapidamente recorri à escrita no quadro: deixei escrito no quadro como se fosse um cartaz cada figura e pausa a fim de acabar gradativamente com as dúvidas. Combinei com os alunos que um balançar de cabeça seguido de silêncio seria a demonstração da pausa na leitura do exercício. Entre um tropeço na leitura e o recomeço os alunos foram vencendo. 

Pedi aos alunos que fizessem um desafio ao um colega. Um escolheria o exercício para o outro solfejar, quem errasse pagaria uma prenda à turma. Ah, dessa parte eles gostaram! Adoraram desafiar uns aos outros e ver os colegas "pagando mico" na frente da turma. Nada demais, a prenda era imitar um animal, fazer o passo de uma dança, cantar o trecho de uma música...eles mesmos escolheram.

A cada semana percebo o quanto eles estão avançando e deixando a timidez de lado para participar das atividades em forma de brincadeiras. Antes de iniciar minha participação, eu via muitos alunos acanhados e sem muito interesse para participar. Isso melhorou bastante.

Para modificar um pouco a situação, decidi trabalhar com os alunos uma atividade de atenção que consistia em bater palmas quando tivesse bolinha preta e bater o pé quando tivesse bolinha branca na folha. Queria avaliar como estava a percepção, agilidade, pensamento lógico e diferenciação entre som e silêncio, pois combinei com eles que na batida do pé não podiam fazer som, apenas encostar  no chão. Isso também foi legal e vi que eles gostaram!



Se alguém tiver dúvida, me escreva!


11 de outubro de 2014

ESM4 - Semana 4 - Leitura de ritmos


















Tema: Leitura de ritmos

Objetivos:
·         Reconhecer figuras diferentes que têm o mesmo valor ao juntá-las
·         Desenvolver agilidade no raciocínio
·         Executar um ritmo sozinho sem auxílio do professor
·         Desenvolver a percepção auditiva

Estratégias metodológicas:



1º momento: Retomando conteúdos já estudados, fiz rapidamente brincadeiras com os alunos para iniciar a aula. Peguei uma carta de figura rítmica e pedi para os alunos apresentarem outras figuras equivalentes ao valor da figura inicial. Depois pedi também que apresentassem a pausa da figura mostrada. Essa brincadeira é como brincadeira de pergunta-resposta; ação-reação, desenvolvendo agilidade no pensamento.

2º momento: Mostrei cartelas de leitura rítmica para os alunos executarem com palmas, pés, depois com instrumentos da percussão rítmica. Depois de perceber que eles compreenderam bem, espalhei todos as cartelas no meio da roda, e toquei num tamborim os ritmos para eles reconhecerem e pegar o cartela correspondente. Para ampliar o desafio, pedi que um aluno tocasse para que os demais colegas também pudessem reconhecer e interagir entre eles.

Realizar um bingo rítmico como no modelo. Foi muito legal, nas duas turmas, pois eles tomaram a ideia como uma competição e vi que foram acada  vez mais se apropriando dessa leitura e aos poucos demonstrando segurança.








Fotos da 2ª turma realizando as atividades:






3º momento: Depois dessa atividade, os alunos brincaram de bingo de figuras rítmicas. Veja a seguir o modelo das cartelas.